Felipe Ramalho Medeiros

Oiie Espero que gostem do meu blog ele foi criado recentemente não esta pronto ainda estou aberto a dicas para melhora-lo . bom ai ja pra vocês assiste alguns videos baichar algum jogos e ate mesmo nos computadores de seus colégios que o msn orkut facebook e bloquiado e so entra pelo meu blog logo ai embaixo , e tabem tem algumas dicas de hardware e redes pra vocês . Brigada

sábado, 27 de março de 2010

Configuração De Modem ADSL

Configurando o modem ADSL



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Não seria viável ter que instalar um teclado,
mouse e monitor no modem ADSL para ter acesso
à interface de configuração. Em vez disso,
o modem inclui um mini-servidor web, que disponibiliza
um conjunto de páginas web com as opções disponíveis.

Como não existe uma interface de configuração padrão
para modems ADSL, cada fabricante apresenta as
funções de um jeito diferente, o que, combinado com a fraca
documentação e o fraco suporte prestado pelas operadoras e
pelos provedores de acesso, faz com que a configuração
dos modems ADSL pareça mais complicada do que realmente é.

Vamos então a um resumo das opções disponíveis e alguns
exemplos de configuração:

O básico

O modem ADSL pode ser configurado através de uma
interface de configuração, que fica acessível por padrão
apenas a partir da rede local. Em primeiro lugar, crie a
comunicação física entre o PC e o modem, ligando-os através
de um cabo cross-over ou um hub/switch.

O modem vem de fábrica com um endereço IP padrão,
como, por exemplo, 10.0.0.138 ou 192.168.1.1 e uma senha
de acesso simples, como "1234" ou "admin". Muitas vezes,
as operadoras alteram as senhas dos modems, para impedir
que o usuário o reconfigure para trabalhar como roteador.
Nesse caso, você vai ter o trabalho de pesquisar na web quais
as senhas usadas pela operadora e testar uma a uma até achar
a usada no seu modem, uma dor de cabeça a mais. Felizmente
essa prática vem se tornando menos comum.

A configuração padrão varia de modem para modem,
por isso é importante ter em mãos o manual do seu.
Se o modem utilizar uma faixa de endereços diferente
da utilizada na rede, basta alterar a configuração de
rede do micro, para que ele utilize um endereço dentro
da mesma faixa utilizada pelo modem. A partir daí você
pode acessá-lo usando o navegador.

A configuração do modem é dividida em duas seções
principais: LAN e WAN. Imagine que o modem ADSL
é na verdade um mini-roteador, que possui duas interfaces
de rede: a interface ADSL (WAN), onde vai o cabo telefônico
e uma interface de rede local (LAN), que é ligada ao switch da rede.

Na seção LAN vai a configuração da rede local, incluindo o
endereço IP e a máscara de sub-rede, através da qual o
modem fica acessível dentro da rede local. Ao acessar
pela primeira vez, não se esqueça de alterar a configuração,
para que o modem passe a utilizar um endereço dentro da
faixa usada na rede.

Além de permitir acessar a interface de configuração, o
endereço definido na configuração do modem passa a
ser o gateway padrão da rede ao configurá-lo como roteador.
Normalmente utilizamos o primeiro ou o último endereço
da rede para o gateway, como em "192.168.1.1" ou
"192.168.1.254", mas isso é apenas uma convenção,
não uma regra.

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Quase sempre, está disponível também um servidor DHCP,
que deve ser configurado com uma faixa de endereços livres
na sua rede. Na configuração, você indica um endereço de
início e fim para a faixa usada pelo servidor DHCP, como
de 192.168.1.2 a 192.168.1.100 e os demais endereços ficam
livres para PCs configurados com IP fixo. É importante enfatizar
que você deve ter apenas um servidor DHCP no mesmo segmento
de rede, de forma que se você já tem um servidor DHCP ativo
na rede, o servidor DHCP do modem deve ser desativado.
Aqui temos um exemplo, dentro da configuração do mesmo
D-Link 500G do screenshot anterior:

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A opção "Lease Time" dentro da configuração indica
o tempo que os endereços serão "emprestados" para as estações.
Após esse período, a estação deve renovar o endereço ou deixar
de usá-lo. Isso evita que endereços fiquem eternamente reservados
a micros que não fazem mais parte da rede.

Em seguida temos a configuração dos endereços DNS que
serão fornecidos aos clientes. Aqui temos um segundo exemplo,
na configuração de um modem Kayomi LP-AL2011P
(que é, na verdade, um Conexant Hasbani), onde a configuração
dos endereços de rede e do servidor DHCP são unificadas
em uma única seção:

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Nos modems atuais, a interface de configuração é sempre
acessada usando o navegador, mas em alguns modelos
antigos (como no Parks Prestige) era usada uma interface
em modo texto, acessada via telnet, usando o terminal
(no Linux) ou o prompt do MS-DOS (no Windows), como em:

$ telnet 192.168.1.1

Trying 192.168.1.1...
Connected to 192.168.1.1.
Escape character is '^]'.
Password: [SSL not available] ********

À primeira vista, uma interface em modo texto não
parece muito amigável, mas em essência é o mesmo bolo,
apenas com uma cobertura diferente. No caso da Interface
do Parks Prestige, a configuração da rede e do servidor
DHCP vai no menu "3. Ethernet Setup > 2. TCP/IP and DHCP Setup":


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index_html_m3afb1fed

Dentro da configuração do DHCP, a opção "Client IP
Pool Starting Address=" indica o primeiro endereço
IP que será atribuído (os números abaixo deste ficam
reservados para micros com IP fixo) e o número máximo
de clientes que receberão endereços IP (Size of Client IP Pool).
Usando um pool de 6 endereços, com início no 192.168.1.33,
por exemplo, a faixa iria até o 192.168.1.38, suficiente para
uma rede com apenas dois ou três micros.

Depois de terminar, não esqueça de alterar também a senha
de acesso, já que as senhas padrões dos modems são bem
conhecidas. Embora a interface de configuração não fique
disponível para a web (em muitos modems você pode ativar
o acesso, mas via de regra ele fica desativado), nada impede que
algum usuário da rede, ou algum vizinho que consiga acesso à
sua rede wireless resolva pregar peças alterando a configuração
do modem.

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Parâmetros da conexão

Em seguida temos a configuração do link ADSL propriamente
dito, que vai na seção WAN, que é composta por
basicamente duas informações: os códigos VPI e VCI
e o sistema de encapsulamento usado pela operadora.

VPI é abreviação de "Virtual Path Identifier" e VCI
de "Virtual Circuit Identifier". Juntos, os dois endereços
indicam o caminho que o modem ADSL deve usar dentro
da rede de telefonia para chegar até o roteador que
oferece acesso à web. Você pode imaginar os dois valores
como um número de telefone ou como um endereço
de rede. Sem indicar os endereços corretamente na
configuração do modem, a conexão simplesmente
não é estabelecida.

Os valores VPI/VCI usados atualmente no Brasil são:

    Telefonica: VPI 8, VCI 35
    Telemar: VPI 0, VCI 33
    CTBC: VPI 0, VCI 35
    Brasil Telecom: VPI 0, VCI 35
    Brasil Telecom (no RS): VPI 1, VCI 32
    GVT: VPI 0, VCI 35

Você pode confirmar esses valores ligando para o
suporte técnico, ou pesquisando na web.
É fácil obter estas informações.

Outra informação importante é o tipo de encapsulamento
usado, ou seja, o tipo de protocolo que é simulado
através do link ADSL. No Brasil é usado quase
que exclusivamente o PPPoE encapsulado via LLC,
de forma que é esta a configuração que você deve
utilizar a menos que seja orientado pela operadora ou
o provedor a fazer diferente. Apesar disso, os modems
ADSL oferecem diversas outras possibilidades.
Vamos entender o que elas significam:

PPPoE: Neste modo o link ADSL se comporta como
um link Ethernet, usando o mesmo formato de frame
e o mesmo sistema de endereçamento. Sobre este link
Ethernet é criada uma conexão ponto a ponto (PPP),
que liga seu PC, ou seu modem ADSL ao servidor
de acesso remoto, passando pelo DSLAN instalado na
central, daí o termo "PPPoE", que significa "PPP over
Ethernet".

A conexão PPP simula uma conexão discada.
Ao configurar o modem como bridge a "discagem"
é feita pelo seu PC, de forma que você precisa ativar
e desativar a conexão quando desejado, enquanto
que ao configurar o modem como roteador o próprio
modem efetua a conexão e roteia os pacotes ao PC, que passa
a enxergar uma conexão de rede. O uso do link PPP adiciona
uma camada extra de segurança na conexão, permitindo
o uso de encriptação e autenticação.

PPPoA: Neste modo o link ADSL se comporta como
um link ATM, que é o sistema tradicionalmente usado
no sistema telefônico. O protocolo ATM oferece um overhead
um pouco menor que o PPPoE, o que aumenta sutilmente
o volume de dados "úteis" transportados através do link.
Assim como no caso do PPPoE, o link ATM é usado para criar
uma conexão PPP, com suporte a autenticação e tudo mais.

O problema é que os equipamentos compatíveis com o
ATM são mais caros, de forma que as operadoras preferem
utilizar o PPPoE. Outro fator é que no PPPoA o modem
ADSL precisa obrigatoriamente ser configurado como roteador,
não como bridge. Isso acontece porque no PPPoA o link precisa
ser terminado em uma interface ATM. Como usamos placas
de rede Ethernet e não ATM, é necessário que o próprio
modem atue como terminador e roteie os pacotes para o PC.

Existem diversos mitos com relação ao PPPoA, entre eles
que o PPPoA é usado apenas em planos empresariais,
ou que ele é usado em conexões com IP fixo, mas
na verdade ele indica apenas o tipo de modulação
escolhido pela operadora. Tanto o PPPoE quanto
o PPPoA suportam autenticação e ambos podem
ser utilizados tanto em conexões com IP fixo quanto
em conexões com IP dinâmico.

Durante algum tempo, era comum que as operadoras
disponibilizassem os dois sistemas, de forma que
você podia usar qualquer um na configuração do
modem, mas lentamente o suporte ao PPPoA foi
retirado, deixando apenas o PPPoE.

Outros sistemas de encapsulamento suportados
por alguns modems, mas raramente usados são o
MER (MAC Encapsulated Routing) e o IPoA (IP over ATM).
Eles podem ser ignorados, pois não são usados por nenhuma
operadora nacional.

LLC e VC-Mux: O PPPoE ou o PPPoA são
complementados por um segundo sistema de
encapsulamento, que indica o protocolo usado.
O LLC é o sistema mais comum, pois permite que
sejam usados diversos protocolos de rede diferentes
(mesmo que simultaneamente) em um único circuito.
Em troca, ele adiciona um campo extra de identificação
em cada pacote, o que aumenta o overhead da rede.

O segundo sistema é o VC-Mux (também chamado de VC),
que oferece um overhead um pouco menor, mas em troca
demanda o uso de um circuito separado para cada protocolo,
o que aumenta os custos para a operadora. O VC-Mux é usado
em alguns países da Europa, mas é extremamente incomum
aqui no Brasil.

Aqui temos um exemplo de configuração, na interface
do D-Link 500G:

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Você pode notar que estão presentes também as
opções PVC, Authentication e MTU, que não citei anteriormente.

PVC é abreviação de "Private Virtual Circuit".
Normalmente, é usado um único PVC, responsável
pelo link com a web, de forma que você simplesmente
escolhe "PVC0" na configuração e especifica as demais
informações referentes à conexão. É possível para as operadoras
incluir mais circuitos virtuais na mesma conexão,
usando um segundo circuito para VoIP, por exemplo,
mas isso não é comum.

A opção Authentication aceita os valores "PAP e "CHAP"
, que são os dois protocolos de autenticação usados em
conjunto com o PPP. Normalmente, os provedores
suportam ambos os protocolos, de forma que tanto
faz qual dos dois é escolhido.

A opção MTU permite definir o tamanho dos pacotes
enviados através do link ppp, que podem conter até
1492 bytes no PPPoE e até 1500 bytes no PPPoA.
Usar um tamanho de pacote menor pode ajudar em
links ruins, mas normalmente só serve para reduzir a
velocidade da conexão. A menos que tenha um bom motivo,
simplesmente use o valor máximo.

Aqui temos um segundo exemplo, com a configuração
no Kayomi LP-AL2011P. Veja que ele oferece também a
opção de definir um IP estático (que seria usada
apenas caso você utilizasse um plano empresarial, com IP fixo).
A opção "Mac Spoofing" permite forjar o endereço
MAC da interface WAN, como às vezes é necessário para
conectar a partir de outro micro nos planos de acesso via cabo:

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Se você está curioso sobre a configuração na interface
de modo texto do Parks, aqui vai mais um exemplo.
Note que ele oferece a opção "IP Address Assignment",
que indica se a conexão utiliza IP fixo ou dinâmico.
As opções "
ISP's Name" e "Service Name" são apenas
para dar nome à conexão, sem efeito sobre a configuração:

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Bridge x roteador



A maior parte dos modems ADSL oferecidos pelas
operadoras durante o boom inicial do ADSL vinham
configurados em modo bridge, onde o modem estabelece
o canal de comunicação com o DSLAM na central e cuida
da modulação do sinal, mas deixa o processo de autenticação
e a criação do link PPP a cargo do PC. É necessário então
criar a conexão manualmente e ativá-la sempre que quiser
se conectar.

No Windows XP, use o assistente para novas conexões dentro
do "Painel de Controle > Conexões de Rede", usando as
opções "Conectar-me à Internet > Configurar minha conexão
manualmente > Conectar-me usando uma conexão de banda larga
que exija um nome de usuário e uma senha". Você tem então
acesso ao menu onde pode indicar o login e a senha de acesso:









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Para conectar via PPPoE no Linux é necessário usar o
pppoeconf (usado no Debian e derivados) ou o rp-pppoe
(usado na maioria das outras distribuições). Muitos utilitários
gráficos incluídos nas distribuições servem como interface
para um deles.

Ao usar o pppoeconf, chame o utilitário como root.
Ele primeiro procura o modem ADSL, testando todas
as placas de rede disponíveis, depois contata o modem na
central, pede o login e senha, e depois estabelece a conexão.

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Depois de conectar pela primeira vez, você pode
terminar a conexão usando o comando "poff -a" e
reconectar usando o "pon dsl-provider", mesmo
depois de reiniciar o micro.

Caso ele não consiga detectar o modem (mesmo que
ele esteja ativado e funcionando), pode ser que exista
uma conexão anteriormente configurada ativa. Desative-a com
o comando "poff -a". Em seguida, desative a interface de
rede ligada ao modem ADSL usando o comando ifdown;
se o modem estiver ligado à interface eth0, por exemplo,
o comando será "ifdown eth0".

Nas distribuições que utilizam o rp-pppoe, use o comando
"adsl-setup" para configurar a conexão e "adsl-start"
para conectar. Para parar a conexão manualmente,
use o comando "adsl-stop".

Nas versões mais recentes, existem dois utilitários,
chamados "go" e "go-GUI" que automatizam a
configuração. Caso tenha problemas com o rp-pppoe
incluído na sua distribuição, experimente
baixar a versão mais recente no:
http://www.roaringpenguin.com/penguin/pppoe/.

Ao conectar via pppoe, é criada a interface de rede "ppp0",
da mesma forma que ao conectar através de um modem
discado. A interface "ppp0" substitui temporariamente
a interface "eth0" (ou eth1) onde o modem está conectado.
É importante entender que neste ponto o sistema não utiliza
mais a eth0 para enviar dados, mas sim a ppp0. As duas passam
a ser vistas como dispositivos diferentes. Você pode ver a
configuração atual das interfaces de rede rodando o comando
"ifconfig".

Esta configuração manual é necessária apenas ao usar um
modem configurado em modo bridge. Com exceção de alguns
modelos antigos, quase todos os modems ADSL podem ser
configurados como roteadores, modo onde
o próprio modem
passa a fazer a autenticação e compartilhar a conexão.

Ao configurar o modem como roteador (router), sua vida fica
muito mais simples e você não precisa se dar ao trabalho de usar
um micro com duas placas de rede para compartilhar a conexão,
já que o modem já faz isso sozinho. Basta ligar todos os micros ao
switch e configurar os PCs para utilizarem o endereço IP do
modem como gateway padrão, ou simplesmente deixar que o
modem os configure via DHCP.

É possível inclusive encontrar modelos que incorporam
também
um switch de 4 ou até mesmo 8 portas e a função
de ponto de acesso wireless, o que permite compartilhar
a conexão diretamente, sem a necessidade de usar
dispositivos separados.

Em geral os modems ADSL fazem um bom trabalho,
eles não oferecem opções mais avançadas, como, por
exemplo, incluir um proxy transparente para fazer cache
das páginas e arquivos acessados e, assim, melhorar a
velocidade de acesso, mas são capazes de fazer o arroz
com feijão, como bloquear tentativas de acesso vindas
da Internet e redirecionar portas para micros da rede local.

As vantagens de usar o modem configurado
como roteador são:

    1- Não é preciso usar o pppoeconf para se conectar,
    nem configurar o compartilhamento da conexão.
    conexão é estabelecida pelo próprio modem, basta
    ligá-lo no hub e configurar os demais PCs para obterem
    a configuração da rede via DHCP.

    2- O modem fica com as portas de entrada, de forma
    que qualquer tipo de ataque proveniente da Internet
    é bloqueado pelo próprio modem, antes de chegar nos micros
    da rede local. O modem serve então como uma camada
    adicional de proteção.

As desvantagens são:

    1- Como as portas de entrada ficam com o modem,
    é preciso configurar o redirecionamento de portas
    para que você possa usar qualquer servidor ou programa
    que precise de portas de entrada. Um exemplo clássico é
    o bittorrent, que precisa que pelo menos uma das portas
    entre a 6881 e a 6889 esteja aberta.

    2- Ao contrário dos servidores Linux, os modems
    ADSL não costumam receber atualizações de segurança.
    Não é impossível que uma brecha de segurança no próprio
    modem permita que alguém de fora altere a configuração
    de redirecionamento de portas (por exemplo) e assim consiga
    ter acesso aos micros da sua rede local. Alguns modems
    permitem inclusive a instalação de programas adicionais.
    Do ponto de vista da segurança, um servidor Linux
    atualizado e bem configurado é mais seguro.

No D-Link 500G dos exemplos anteriores, o modo Bridge
é ativado ao configurar a opção "WAN Setting" com
o valor "Bridge Mode" (em vez de PPPoE/PPPoA, como
no screenshot anterior). Ao fazer isso, a interface deixa
de mostrar os campos para o login de usuário e a senha,
já que a autenticação passa a ser feita no PC:

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Atualmente, é muito raro encontrar alguém que prefira
utilizar o modem ADSL em modo bridge, já que utilizar
o modem como roteador é muito mais simples (já que você
configura o modem uma vez e não precisa mais se preocupar)
e ainda permite compartilhar a conexão através do próprio modem.

As duas opções chave para que o modem trabalhe como
roteador são manter a opção "Bridge" ou "Bridge Mode"
desativada e manter a opção "NAT" ou "Route IP" ativada.

Em alguns modems, a opção para ativar o uso do NAT fica
escondida dentro da seção avançada (como no caso do D-Link 500G)
e em outros fica junto com as opções relacionadas ao acesso,
como neste D-Link 500T, que oferece um conjunto de opções
um pouco diferentes das do 500G que vimos nos exemplos anteriores:

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A opção MRU, que aparece logo abaixo da MTU é uma
opção incomum, que permite ajustar o tamanho máximo
para os pacotes recebidos (a MTU indica o tamanho dos
pacotes enviados). O valor máximo para ela é o mesmo que
para o MTU, ou seja, 1492 bytes no PPPoE. Este modelo
inclui também um firewall simples, que é configurado em
uma seção separada da interface.


Roteamento de portas

O roteamento de portas é a solução para quando
você deseja disponibilizar servidores ou permitir que
um dos micros da rede seja acessado remotamente,
apesar do modem ter sido configurado como roteador.

Você pode criar uma regra de redirecionamento, fazendo
com que requisições destinadas à porta 22 do servidor
sejam redirecionadas à porta 22 do micro "192.168.1.134"
da rede interna para permitir que ele seja acessado
via SSH através da Internet, por exemplo. Dessa forma,
quando um usuário remoto digita "ssh 200.234.21.23"
(onde o 200.234.21.23 seria o endereço de Internet do servidor)
ele na verdade acessaria o PC com o endereço 192.168.1.134
dentro da rede local. Criando uma regra para a porta 5900
você poderia abrir o acesso a um PC rodando o VNC e assim
por diante.

Outro uso comum é manter abertas as portas usadas pelo
bittorrent ou outro programa P2P, de forma a não ter suas
taxas de download reduzidas.
No caso do Bittorrent, por
exemplo, você encaminharia as portas TCP de 6881 a 6889
e no caso do Emule encaminharia a porta 4662 TCP e 4672 UDP.

Note que em muitos casos a lentidão em programas P2P
pode ser causada pelo uso de traffic shaping ou pelo bloqueio
de portas de entrada pela própria operadora. Nesses casos,
você pode usar um túnel ou algum sistema de encriptação,
que embaralhe os dados, impedindo que as informações sejam
rotuladas como tráfego P2P, ou simplesmente usar uma máquina
remota para baixar os arquivos desejados e depois transferí-los
para a sua máquina via http ou ftp.

Uma opção é locar um servidor dedicado (os mais baratos custam
a partir de US$ 60 por mês), o que permite que você tenha
uma máquina completa, ligada diretamente aos links internacionais,
que você pode acessar remotamente e usar para tarefas diversas.
Dois exemplos de empresas que oferecem servidores dedicados
a preços baixos são a http://www.layeredtech.com/
e a
http://www.theplanet.com/. Você pode ver detalhes sobre
a configuração de servidores dedicados no meu livro
Servidores
Linux, guia prático
.

Vamos então aos exemplos de configuração. No Kayomi
LP-AL2011P a configuração do forwarding de portas vai na
seção "Virtual Server". Para cada regra de direcionamento,
você deve indicar o endereço IP do PC (dentro da rede local) que
receberá a porta, a porta de entrada que será redirecionada
(public port) e a porta do PC local para a qual ela será
redirecionada (private type). Normalmente, existe também a opção
de indicar o protocolo (opção "Port Type" ou "Protocol"), que pode
ser TCP, UDP ou ambos (both). Na maioria dos casos, os programas
utilizam portas TCP, mas muitos jogos multiplayer e programas
P2P utilizam portas UDP. Teremos uma explicação mais aprofundada
das diferenças entre os dois protocolos no capítulo 4.

Neste exemplo, o modem está configurado para utilizar o
endereço 192.168.1.254 e estou redirecionando as portas 6881 até a 6889
(TCP) para o endereço "192.168.1.1" da rede local. Na verdade o
bittorrent precisa de apenas uma destas portas, de forma que
as 9 portas poderiam ser direcionadas para endereços diferentes:

index_html_m19bd92cb

Você pode notar que a interface não oferece a opção de
direcionar um intervalo de portas. Ou seja, para redirecionar
9 portas, preciso criar 9 regras diferentes. A porta do micro
na rede local, para onde é feito o forwarding, não precisa
necessariamente ser a mesma que a porta externa. Você pode
fazer com que a porta 22 externa seja direcionada para a
porta 2222 do micro 192.168.1.2, por exemplo.

Aqui temos a configuração do encaminhamento de portas
em um Linksys BEFSR41. Uma diferença em relação à
configuração do Kayomi é que ele permite encaminhar
intervalos de portas. Você pode encaminhar todas as
portas entre a 6881 e a 6889 usando apenas uma regra, por
exemplo:

index_html_m1663e5e5

Os modems variam bastante em recursos nesse sentido.
Nos modelos mais recentes você tem, tipicamente, a opção
de redirecionar também uma faixa de portas (port range)
e também de ativar uma DMZ (demilitarized zone), que
permite encaminhar de uma vez todas as portas para um endereço
especificado por você. Este PC passa então a receber todas
as portas de entrada, como se estivesse diretamente conectado à web.
Temos aqui um exemplo das duas opções aparecendo na
seção "Advanced > Port Forwarding" do 500G:

index_html_371341c0

Concluindo, temos agora um exemplo de configuração do
direcionamento de portas na interface em texto do velho
Prestige. Nele o port forwarding é configurado na
"15. SUA Server Setup", onde você define a porta e o
endereço da rede local para onde
ela será redirecionada.
Uma limitação deste modem é que ele permite configurar
o redirecionamento de apenas 8 portas simultaneamente,
provavelmente devido a limitações de memória:

index_html_7aca935a

As operadoras quase sempre bloqueiam as portas 21 e 80
(ftp e http) para dificultar o uso de servidores por parte dos
assinantes. Mas, você pode alterar a porta usada na configuração
do servidor web ou FTP para outra porta que não esteja bloqueada,
como a 8080 e a 2121, por exemplo, de forma a burlar esta limitação.

Você pode ver uma lista de portas de entrada usadas por vários
programas e jogos de forma a poder compor sua lista
de redirecionamentos no: http://www.portforward.com/cports.htm.

Como você pode imaginar, não é possível direcionar a mesma porta
para dois PCs da rede local simultaneamente. É como se cada
porta fosse um carro, ou outro objeto qualquer. Se você empresta
o carro para alguém, você fica sem ele até que esta pessoa
devolva e, enquanto ele está emprestado, você não pode emprestá-lo
para uma segunda pessoa.

Se você precisa disponibilizar o mesmo serviço, em vários PCs da
rede local e precisa que todos fiquem acessíveis a partir da Internet
simultaneamente, a única solução possível é configurar cada um
para escutar em uma porta diferente e configurar o roteador para
redirecionar cada porta ao PC correspondente.

Imagine que você precisa rodar um servidor SSH em cada um
dos 10 micros da rede local e precisa que todos fiquem acessíveis
Internet. Você poderia configurar o servidor SSH no primeiro PC
para usar a porta 2222, o servidor SSH no segundo para usar a porta
2223 e assim por diante e criar a regras de redirecionamento no
modem encaminhando cada porta ao endereço apropriado, como em:

    2222 > 192.168.1.2
    2223 > 192.168.1.3
    2224 > 192.168.1.4

...

Os clientes passariam então a acessar especificando a porta em que
desejam se conectar e, de acordo com a porta, cairiam em um PC
específico da rede, como em:

$ ssh -p 2233 endereço-do-servidor


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